capítulo 001 ... o despertar?
Acordei. Acho que acordei. Que sonho estranho, mas...?! Que cama é esta?! Sento-me e observo as cores lisas, coloridas de uma forma estranha, que não determino, nestas paredes sem fim. Imagino o tecto, levantando-me, mas sou empurrado pelas vertigens, esgotando o equilíbrio e caindo do segundo para o sétimo andar. Assustei-me, levanto-me rapidamente o que originou um desastroso acidente com um dos ramos superiores e com a minha cabeça, deixando-me voar de alas fechadas, da árvore onde descansava. Sorte minha foi uma dúzia de toneladas de fardos de palha encontarem-se mesmo por cima. Ui! Como dóiem estas costelas. Torço-me lentamente verificando se algo estava mal e por azar tudo se encontrava bem, espreguiço os músculos do nariz e respiro o ar puro e selvagem, desta floresta, oferecendo uma felicidade relativamente louca aos meus pulmões. Esfrego a cara com os pés, após ter procurado uma poça de lama para me lavar, mas sem êxito, pego no ninho e parto daquele lugar palhento sem meta nem itinerário.
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